quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conversas de Café

Eu sou um pouco repetitivo nas minhas conversas mantidas à mesa de um qualquer café. Tão repetitivo que basta ter uma conversa comigo para imaginarem que as restantes vão andar sempre à volta daquilo. Portanto os temas, nos últimos dias, são: história, jogos de computador, computador, Castelo Branco, escola e piadas parvas. 

Nem é uma questão de escolher temas, pois eu não escolho, espero que alguém fale e começo a divagar! E eu posso dizer, orgulhosamente, que se houvesse um Nobel para pessoas que sabem divagar, eu já tinha um par deles. Portanto a questão cinge-se a divagações extremas, pensamentos perdidos num oceano tempestuoso, cheio de destroços de linhas de pensamento quebradas que, por vezes, que agarram ao raciocínio actual, levando este ao afogamento nesse oceano rebelde... Não raras vezes dou comigo a pensar em conclusões fantásticas para uma certa conversa que está a decorrer, mas mal digo 3 palavras a conclusão parece demasiado simplista e, enquanto produzo uns 4 ou 5 floreados de belo efeito lírico, o comboio do raciocínio é assaltado pelo gang da divagação. Baixas do roubo: uma conclusão fantástica e uma percentagem de auto-estima. lolol. : )

Na verdade acho que divagar é excelente, deixar o cérebro à solta leva-nos a fios de raciocínio muito engraçados. A mente é um templo que deve arejar de vez em quando. xD

Há as conversas de café mais sérias, que só tenho aos fins de semana, em que se fala da Paula Rego ter sido nomeada Dama do Império Britânico, ou da estupidez que é a palavra espaçoporto, ou ainda da fantástica digitalização efectuada a toda a biblioteca do Fernando Pessoa.

Agora que penso nisso, acho que não gosto de conversas sérias. : )

E que tal porto espacial não?!
Kenny.

Um comentário:

Oscar disse...

E esse Novel era repartido avec aqui o eu ahaha :-D