domingo, 5 de outubro de 2014

Ver-te mata-me.

Escrevi o post anterior depois de uma corrida que fiz às 5 da manhã de Domingo passado, depois de não conseguir dormir.

Racionalmente não fazia sentido sentir-me tão vulnerável devido a um simples vislumbre, um piscar de olhos, um momento interminável.

Estou bem, tenho uma boa vida. Logo não faz sentido pois não? Já tinha ultrapassado isto, sentia que já não estava parado no tempo à espera... será que ainda estou? Não posso...

Eu fiquei genuinamente contente quando a li. Pensei que estava francamente feliz. Que tudo finalmente encaixava e que o destino prosseguia a sua marcha implacável, inexorável e irreversível. Senti-me livre.

Depois disso a minha vida ficou num ponto estranho e instável. Só quando no dia seguinte fui correr é que consegui encaixar racionalmente as coisas. Correr ajuda sempre. O meu cérebro é meu aliado, mas tudo o resto está contra mim. Sempre que começo a divagar, o que acontece frequentemente, acabo no mesmo. Pensava que tinha enterrado isto. Que tinha ultrapassado isto. Mas voltei a este lugar que tão bem conheço.

Correr ajudou. Encaixei tudo. Ter amigos ajudou. Usam bons argumentos.

A auto-comiseração passou, mas ficou a certeza que sou um boneco quebrado.

Doesn't matter, still awesome. : ) 
Kenny.

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